No.26 Participação no evento do Festival Tomon

(Boletim Inagi, edição de 15 de dezembro de 2013)

Recentemente, recebi um convite para participar do Festival de Inagi da Universidade Waseda e fui. Este evento é voltado para ex-alunos da Waseda, mas está aberto ao público em geral, e diversos eventos são realizados anualmente.
Este ano, desde o início da primavera, o Sr. T, que se formou no curso de Arquitetura em 1985, estava organizando um simpósio com o tema "A resistência sísmica de componentes não estruturais", em meio a danos e acidentes inesperados devido ao grande terremoto e à deterioração da infraestrutura. Quando fui abordado pela primeira vez, hesitei, pensando que não tinha conhecimento suficiente sobre um assunto tão técnico, mas a administração da universidade comentou que apenas discussões difíceis de especialistas não atrairiam o interesse dos visitantes, e que o planejamento poderia ser cancelado. Fui convencido a participar, pois bastava que eu fizesse comentários do ponto de vista de um leigo, e acabei aceitando relutantemente. Durante as reuniões de planejamento, decidimos que o simpósio seria muito formal, então mudamos para um formato de mesa redonda, e o título foi definido como "Mesa Redonda Grande sobre 'Espaços Seguros para Todos' mesmo em Situações Inesperadas".
No dia do evento, o Sr. K, professor da Universidade de Tóquio e ex-aluno do curso de Arquitetura, fez uma palestra principal sobre os riscos associados a tetos suspensos, e outros membros apresentaram suas opiniões, seguidos por uma mesa redonda com a participação do público. O Sr. K, que completou o mestrado na Escola de Engenharia e trabalha no Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo, levantou a questão de que a segurança não pode ser garantida apenas com base em regulamentações legais. O Sr. K, professor da Universidade de Ibaraki e formado em Engenharia Civil, falou sobre os impactos de discrepâncias inesperadas entre as partes interessadas em grandes projetos, e o Sr. A, professor da Waseda e formado em Arquitetura, discutiu a perspectiva do planejamento urbano e a criação de espaços seguros.
Eu apresentei sobre a situação atual e os desafios da resistência sísmica em instalações públicas. A cidade de Inagi tem trabalhado na resistência sísmica de "estruturas" desde cedo, e a maioria das obras de reforço foi concluída no ano fiscal de 2010, antes do grande terremoto. O desafio futuro é a resistência sísmica de "componentes não estruturais". Medidas para prevenir a queda de alguns tetos e iluminação em locais altos são necessárias, e uma inspeção geral será realizada até este ano, com a implementação de medidas de prevenção de quedas nos próximos três anos até o ano fiscal de 2015.
Desta vez, tive a oportunidade inesperada de reencontrar colegas de classe e fazer novas amizades. Quase 30 anos após a formatura, todos se tornaram especialistas em suas respectivas áreas. Espero aproveitar essas conexões para o Desenvolvimento urbano no futuro.